Trilha na mata

Esses dias postei umas fotos lá na fanpage do Joaquim e do Gustavo indo fazer uma trilha na mata e resolvi fazer uma postagem aqui no blog pois achei a experiência muito legal.

Joaquim anda numa fase super apaixonado pelo papai, sinto que eles estão em plena lua de mel! As vezes eles estão brincando ou conversando e eu chego pra participar e ele fala: “Sai mamãe, só papai”.

Bem, eu me derreto mais ainda de amor pelos dois. E fico emocionada vendo essa relação que só cresce e se fortalece.

Teve um dia em que eles foram fazer uma trilha na floresta. Ficaram um bom tempo arrumando a mochila. Joaquim animado escolhendo o que levar, feliz da vida, pulava e cantava de alegria. Eu fui ajudar ele a colocar a roupa e ele não deixou. “Não mamãe, o papai”.

Começou a chover e eles tiveram que esperar a chuva passar. Ele ficou na porta olhando pra fora, olhinhos brilhantes e atentos, esperando a chuva que ia diminuindo aos poucos.

Acompanhei os dois pra dar tchau e tirar uma foto, e falei: “Tchau meus queridos, aproveitem o passeio. Amo vocês. Olhem pra cá pra eu tirar uma foto”. E ele: “Ta mãe! vamo papai subi lááá em cima, na floresta”.

Na volta da trilha, depois de umas três horas, Joaquim me trouxe no seu baldinho um super fruto/semente de alguma super árvore e dois pequenos frutinhos, e trouxe especialmente pra mim, chegou todo animado me entregando o meu presente da trilha. O Gustavo falou que logo que ele achou o fruto disse que ia levar pra mamãe e carregou o balde com os frutos o tempo todo.

Bem, os dias se passaram e dessa vez foi a mamãe aqui que saiu pra caminhar com o filhote na mochila. Foi a nossa primeira caminhada. Olha a minha cara de felicidade!

Quando começamos a descer o morro o Joaquim olhou pra frente e apontou pro horizonte onde tinha uma montanha bem alta e falou: “mamãe vamo láááá, beeem longe!”

Eu estava super disposta achando que seria barbada. Santa inocência da mamãe aqui! No início até achei tranqüilo mas logo logo comecei a sentir o peso nas minhas costas, principalmente nos ombros.

Resumindo, caminhamos um pequeno pedaço e na volta tive que tirar o Joaquim da mochila e voltamos caminhando lado a lado.

Achei bem interessante essa nossa experiência e me fez perceber que nem tudo é o que parece. Que as vezes as coisas são mais difíceis do que pensamos. E que sempre vale a pena tentar. E tentar novamente.

Acho que aos poucos vou pegando mais resistência física e prática. E também cheguei a conclusão que as caminhadas mais longas quem irá carregar o filhote será o papai rs.

Alguém mais pra contar uma experiência de caminhada com o filhote na mochila? Como foi?