No texto de hoje vamos conversar sobre parentalidade consciente com a seguinte pergunta e reflexão:
Que tipo de relação quero criar com meu filho?
Construir uma relação de base sólida com nossos filhos e criar um vínculo emocional saudável com a criança é o que a maioria (senão todos) os pais que conheço desejam. Mas sabemos que na realidade as coisas não são assim tão simples pois é na vivência como pais que nossos padrões de comportamento (e nossos fantasmas) vem a tona. Muito daquilo que foi fantasiado e idealizado cai por terra com a experiência nua e crua de criar e educar um filho.
É ali com aquele novo ser em desenvolvimento que nos deparamos com a nossa própria criança interior. Com nossos medos, anseios, fragilidades. E… tudo bem! Esse é o grande desafio e uma rica oportunidade de crescimento pessoal e aprendizado como ser humano.
Por isso é muito importante criar consciência na relação entre pais e filhos. Quando ampliamos nossa consciência perante essa relação tão íntima e especial estamos dando um grande passo rumo ao fortalecimento de uma relação mais saudável e construtiva.
Ter consciência das nossas próprias atitudes. Dando o exemplo que tanto queremos enxergar do outro lado. Isso é criação e educação consciente. E implica diretamente no tipo de relação que estamos construindo com os filhos.
Quando nos abrimos a uma criação e educação baseada no respeito, transparência e parceria as relações vão se construindo de forma mais madura, nutrida, orgânica, autêntica e saudável.
Porque afinal, quem não quer criar um vínculo forte e saudável com seu filho?
Quem não quer ver o filho crescer livre, autônomo e seguro? Permitindo ser ele mesmo?
Ver o filho ser e viver quem ele é na sua essência. Sendo pleno e seguro de suas escolhas. Sabendo quem ele é de verdade!
E mais, quem não gostaria de ter sido criado assim?
Já adianto que não estou falando de perfeição e muito menos de seguir cartilhas e regras, ao contrário, estou falando em ser autêntico. Ser inteiro e verdadeiro tanto consigo mesmo como com os filhos, numa relação de transparência e cumplicidade.
Lembrando que todos nós temos nossas falhas e nossas virtudes também, e não a mau nenhum nisso. Isso é ser humano. Isso é vida.
A parentalidade consciente é uma crescente, uma vivência diária, uma grande e surpreendente experiência. Um encontro com a própria vulnerabilidade. Uma abertura ao autoconhecimento e a transformação contínua.
E por tudo isso o caminho e a prática da parentalidade consciente é muito mais feito de perguntas do que de respostas.
Então fica a pergunta:
Que tipo de relação você quer criar com seu filho?
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