Quando Joaquim não tinha nem dois meses de vida viemos pra nossa casinha em meio a natureza.
Cercada de verde e com muito silêncio e paz foi nesse instante que me senti realmente conectada com meu filhote.
Foi ali que me joguei nas delicias e sombras da maternidade.
Foi ali que comecei a praticar de verdade a amamentação em livre demanda, dar colo sem censura, dormir coladinha com ele, e ficar bem a vontade.
Foi tudo muito melhor e mais tranquilo do que eu imaginava.
Sabemos que a fusão mãe-bebê é algo quase que natural, visceral e algo grandioso mas muitas vezes essa conexão e interação não é tão fácil assim.
Ou melhor acho que geralmente não é tão fácil assim.
Afinal é algo repentino, de filha nos tornamos mãe, de um bebê que está dentro da barriga logo está em nossos braços.
Agradeço muito por ter tido esse espaço e ambiente tranqüilo onde pude viver a minha maternagem, do meu jeito, do jeito do meu filho, sem cobranças, sem julgamentos.
Claro que ajuda é algo muito bem vindo num momento como esse, e quase sempre é necessário, porém muitas vezes ela vem de maneira errada e sem pedir licença.
Sou da opinião de que devemos sempre, em primeiro lugar, respeitar o desejo, os sentimentos e a visão da mãe que está maternando, pois é ela quem mais conhece o seu filho, é ela que está sentindo tudo a flor da pele, e ambos são seres únicos e especiais.
E os primeiros dias e meses são essenciais pra criação do vínculo com o bebê.
Por isso depois da minha experiência acho que estar num ambiente de amor e carinho, onde a mãe é respeitada em seus sentimentos (que podem estar bastante confusos no puerpério) é fundamental.
Apoio e acolhimento é o que desejo a todas as mães!
🙂
Neste texto aqui conto um pouco sobre como a Amamentação me levou a um momento de Meditação.