Dos livros que tenho revisitado muito ultimamente. Aquele tipo de livro que é como uma terapia em forma de leitura.
Buscando cada vez mais a coragem de ser imperfeita. Retirando as máscaras que tanto me protegem do erro, da imperfeição, das sombras, da fragilidade, da vulnerabilidade. Vou percebendo que quanto mais eu me protego mais frágil me sinto. Fico mais desconexa de mim mesma.
Por que nos protegemos tanto da vulnerabilidade?
Vulnerabilidade não quer dizer fraqueza, como foi ensinado a maioria de nós. Vulnerabilidade é muito mais do que isso, mas é principalmente CORAGEM.
A coragem de se abrir, se abrir a si mesmo e ao outro. Se abrir ai mundo.
Claro que não é sempre que vamos querer ou ter necessidade de nos abrir ao outro, mas tem vezes que a vida vai pedir isso. Porque aquele que se abre, se entrega, se coloca em vulnerabilidade diante do outro, sem máscaras ou escudos, consegue se conectar. E a CONEXÃO pode preencher lacunas. Consigo, com o outro, com o#momentopresente.
Quanto mais acolho minhas incertezas mais confiante me sinto.
Quanto mais aceito meus medos mais consigo seguir adiante.
Quanto mais aceitação tenho de mim mesma mais amor e compaixão transbordo.
Quanto mais aceito meus erros mais consigo me abrir para ser melhor.
Quanto mais silencio as vozes externas mais eu me escuto.
Quanto mais me abro para mim mesma mais potencializo minha força interna.
Quanto mais abraço minhas imperfeições mais perfeita me percebo.
Imperfeita dentro dessa perfeição chamada VIDA.
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